1.ª reunião da Comissão Técnica de Acompanhamento da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza

A 1.ª reunião da Comissão Técnica de Acompanhamento (CTA) da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza (ENCP) decorreu no dia 25 de janeiro, no Auditório do Instituto de Segurança Social, IP, em Lisboa.
 
A CTA congrega representantes de todos os organismos e serviços públicos responsáveis pela execução, acompanhamento e monitorização das atividades constantes no Plano de Ação da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza 2022-2025; representantes das áreas governativas que integram a Comissão Interministerial de Alto Nível (CIAN) - a instância de governança política da ENCP; e ainda 3 personalidades de reconhecido mérito designadas pela CIAN: o Prof. Doutor Carlos Farinha Rodrigues, a Prof.ª Doutora Fernanda Rodrigues e o Dr. Rui Marques.
 
A reunião contou com um total de 55 participantes que confirmaram o sentido de responsabilidade e empenho com que a Comissão levará a cabo o seu trabalho, num esforço conjunto e integrado para ser cada vez mais certo que #NinguémFicaParaTrás.
 
A ENCP pretende atingir, até 2030, as seguintes metas:

• A redução da taxa de pobreza monetária para o conjunto da população para 10%, o que representa uma redução de 660 mil pessoas em situação de pobreza;
• A redução para metade da pobreza monetária no grupo das crianças, o que representa uma redução de 170 mil crianças em situação de pobreza;
• A aproximação do indicador de privação material infantil à média europeia;
• A redução para metade da taxa de pobreza monetária dos trabalhadores pobres, o que representa uma redução de 230 mil trabalhadores em situação de pobreza;
• A redução da disparidade da taxa de pobreza dos diferentes territórios até ao máximo de três pontos percentuais em relação à taxa média nacional.

A organização da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza é orientada através dos seguintes eixos estratégicos:

1. Reduzir a pobreza nas crianças e jovens e nas suas famílias;
2. Promover a integração plena dos jovens adultos na sociedade e a redução sistémica do seu risco de pobreza;
3. Potenciar o emprego e a qualificação como fatores de eliminação da pobreza;
4. Reforçar as políticas públicas de inclusão social, promover e melhorar a integração societal e a proteção social de pessoas e grupos mais desfavorecidos;
5. Assegurar a coesão territorial e o desenvolvimento local.
6. Fazer do combate à pobreza um desígnio nacional.

Saiba mais sobre a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza.